2025-06-10
Visão Geral
Pesquisas recentes da indústria indicam que o mercado global de fornos de aquecimento por indução está a experimentar um crescimento sustentado, impulsionado pela procura de soluções de processamento de metais com eficiência energética nos setores de fabricação automotiva, aeroespacial e eletrónica. Em 2024, o mercado foi avaliado em aproximadamente 2,3 mil milhões de dólares americanos e prevê-se que atinja os 3,1 mil milhões de dólares americanos até 2027, refletindo uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cerca de 10 por cento. Os principais fatores que impulsionam esta trajetória incluem regulamentações de eficiência energética cada vez mais rigorosas, o aumento dos custos laborais nas economias emergentes e a crescente complexidade dos processos metalúrgicos que favorecem métodos de aquecimento precisos e sem contacto.
Dinâmica do Mercado e Impulsionadores de Crescimento
Eficiência Energética e Conformidade Ambiental
À medida que os fabricantes em todo o mundo procuram reduzir a pegada de carbono, os fornos de aquecimento por indução oferecem vantagens significativas em relação aos fornos tradicionais a gás ou de resistência. De acordo com pesquisas recentes de instalações de tratamento térmico europeias e norte-americanas, os sistemas de indução podem proporcionar uma economia de energia de até 30 por cento por ciclo, principalmente porque convertem a energia elétrica diretamente em calor dentro da peça metálica, em vez de depender da combustão ou da condução através das paredes do forno. Essa eficiência foi ainda mais incentivada por programas nacionais de auditoria energética em regiões como a Diretiva Ecodesign da União Europeia e as diretrizes de energia industrial do Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos.
Precisão do Processo e Produtividade
Em fábricas de estampagem automotiva, os fornos de indução são cada vez mais utilizados para pré-aquecer as peças de aço antes das operações de conformação e endireitamento. Relatórios de um importante fornecedor automotivo alemão indicam que a mudança para o aquecimento por indução reduziu os tempos de ciclo de 25 segundos para 15 segundos por peça, traduzindo-se num aumento de 20 por cento na produtividade em linhas de alto volume. Da mesma forma, os fabricantes de componentes aeroespaciais destacam a capacidade da indução de produzir microestruturas altamente uniformes, melhorando assim a vida útil por fadiga em peças críticas, como componentes do trem de aterragem e pás de turbina.
Pressões sobre os Custos Laborais
O aumento dos salários na China, Índia e partes da Europa Oriental levou muitas fundições e oficinas de tratamento térmico a automatizar mais dos seus processos térmicos. Os fornos de aquecimento por indução integram-se facilmente com sistemas de manuseio robótico e controladores lógicos programáveis (CLPs), reduzindo a dependência de carga/descarga manual e verificações manuais de temperatura. No Sudeste Asiático, várias empresas de processamento de aço de nível 2 instalaram soluções de indução chave na mão equipadas com carregamento automático e recirculação de arrefecimento a água, alcançando uma economia de mão de obra de 25 por cento e melhorando a consistência do rendimento em 12 por cento.